quarta-feira, 1 de julho de 2009

domingo, 28 de junho de 2009

sábado, 27 de junho de 2009

Displasia mamária: esse termo, dado a alterações nos seios como dores e inchaços, pode até assustar as mulheres, mas não deveria. "Muita gente associa esses sintomas a um pré-câncer, mas não há relação alguma com a doença. A displasia não é considerada uma patologia, mas sim, um desenvolvimento exagerado das mamas que ocorre em mulheres com pré-disposição genética", diz o mastologista Luiz Henrique Gebrim, da Unifesp.

Como explica o mastologista Felipe Andrade, do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês, a displasia é bastante comum durante o período pré-menstrual. "Cerca de 10 dias antes de menstruar, a mulher pode sentir dor e perceber alguns pequenos caroços e inchaço na mama. "Geralmente, esses sintomas desaparecem após o fim da menstruação", diz o médico. E quando o inchaço incomoda muito? "Neste caso, o médico pode receitar antiinflamatórios, analgésicos ou medicamentos à base de ácido gamalinolênico para aliviar as dores", diz.

Se depois do fim do período menstrual a mulher ainda sentir algum caroço ou secreção espontânea nos seios, a indicação é procurar um ginecologista ou mastologista, que indicará os exames necessários. "A mamografia deve ser feita a partir dos 35 anos. Mas se a mulher tem histórico de câncer, esse exame deve ser realizado ainda antes", afirma Andrade. ,


O que é Displasia Mamária

O termo displasia mamária encerra uma grande variedade de condições clínicas e histopatológicas, cujas principais manifestações são a mastalgia e graus variados de espessamento do parênquima mamário.

Causas:

Causa para as pacientes grande desconforto e ansiedade, que varia desde alterações leves até aquelas que interferem de maneira significativa em sua qualidade de vida. Para o médico leva a problemas como o diagnóstico de exclusão de doença maligna e tratamento adequado, sendo o último o de maior controvérsia entre os especialistas.

Muitas das alterações classificadas como displasia mamária ou mastopatia fibrocística não deveriam ser encaradas como doenças, mas como alterações do desenvolvimento e involução do tecido mamário. No estado atual dos conhecimentos, apesar da vastíssima literatura existente e das inúmeras controvérsias, pode-se afirmar que a etiologia primária da mastopatia fibrocística é ainda desconhecida.

Ademais, é muito possível que os quadros clínicos e anatomopatológicos das chamadas "displasias mamárias" resultem da própria evolução biológica da glândula mamária. A doença fibrocística já foi relacionada com deficiência da síntese da progesterona, fato jamais confirmado quer do ponto de vista endócrino, quer epidemiológico.

A incidência de síndromes anovulatórias e de insuficiência lútea na população geral é muito inferior ao número de portadores da sintomatologia mamária característica das displasias.

Houve quem atribuísse, no passado, a quadros de hiperestrogenismo ou estrogenismo não antagonizado pela progesterona, mas vale a pena ressaltar que portadoras de síndrome de Stein-Leventhal raramente têm sintomas ou sinais de displasia mamária. Sabe-se que os esteróides sexuais podem ter efeitos antagonistas tanto quanto sinérgicos na estimulação e diferenciação do tecido mamário.

Diagnóstico:

É baseado nos dados de anamnese, propedêutica física e subsidiária, quando esta se fizer necessária. É importante ressaltar que, na maioria dos casos, inspira-se apenas na sintomatologia característica e na propedêutica incruenta.

Os métodos invasivos (punção, biópsia, exérese de nódulo ou setor) são indicados naqueles casos em que é imperioso o diagnóstico diferencial com o carcinoma. Dor, tumor e fluxo papilar constituem a tríade sintomática da mastopatia fibrocística.

Tratamento:

Devemos lembrar que após excluir doença maligna ou inflamatória o tratamento é puramente sintomático. Nesse sentido, a terapia mais importante é o esclarecimento para a paciente de que esta não é portadora de doença maligna ou que predisponha ao carcinoma. A terapêutica é baseada principalmente na orientação verbal e psicoterapia de apoio.

Em casos selecionados pode-se indicar terapia medicamentosa com uso de progesterona, diurético, tamoxifeno, bromoergocriptina e danazol. A cirurgia é praticada em casos excepcionais. Em adição à vitamina E, mostrou aliviar os sintomas da displasia mamária na maioria das mulheres e causou a regressão em algumas. O mecanismo é desconhecido.

Estudos indicam que a vitamina E pode corrigir a taxa anormal de progesterona/estradiol em pacientes com displasia mamária, com implicações sobre a redução do risco futuro de doença maligna da mama.

Espero ter ajudado...continue o tratamento certinho e tenha calma ! Boa sorte ! Beijos !